sexta-feira, 18 de julho de 2008

Chama o ladrão!


Nos últimos dias não tenho lido jornais. Eles estavam se amontoando em cima do carro, estacionado na garagem de casa. O motivo é um só: não sei quantas folhas recheadas de desgraça, corrupção e futebol. Não dá.
Mas para não ser tachada de alienada, e blá, blá, bla, resolvi dar uma "zapeada" na Folha de São Paulo e vi que realmente o Brasil é o país da piada pronta. E duas coisas me chamaram a atenção. A primeira é o caso do banqueiro Daniel Dantas (não é Natércio da novela das seis, por favor). A Polícia Federal prende o bandido e o STF manda soltar. Segundo o STF, houve abuso na prisão do banqueiro. Uma novidade: bandido de colarinho branco se prende jogando confete e purpurina, e não colocando algemas. Aí vai a pergunta: quem está ganhando o que e quanto? Do outro lado, vemos a PM do Rio de Janeiro matando como nunca se noticiou. Um sujeito de 35 anos foi sequestrado e estava dentro do carro com um bandido. A PM atirou. A PM atirou também no carro de uma família, matando um garotinho. Confundiram um Stilo com uma Palio Wekend (poxa, até eu sei diferenciar esses carros).
Bem, tudo isso é para dizer que, diante o perigo de estar sendo perseguido ou simplesmente acompanhado pelo STF ou pela PM do Rio, aconselho a todos o mesmo que Chico Buarque aconselhou na época da ditadura: chama o ladrão!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Elizabeth


Ontem vi esse filme. Elizabeth, a era do ouro. Não sei os motivos, mas cultivo uma enorme simpatia por essa mulher. Acredito que seja pela atriz, que interpreta muito bem a rainha virgem. Em outros momentos, acredito que seja pelo fato dela ser uma rainha forte, decidida. Em 40 anos de governo, consultou o parlamento inglês pouquissímas vezes. No primeiro filme, mostra uma mulher decidida, forte, que lutou contra tudo e todos para se manter no poder. Daí eu pensava: quando crescer, quero ser como a Elizabeth. Afinal, é o protótipo da mulher moderna. Tudo bem, viagens da minha parte, mas que a idéia de uma mulher, 'bastarda' (acho esse termo horroroso), ter governado a Inglaterra por tanto tempo me surpreende. Mas o que tudo isso tem a ver com o segundo filme. Pelo amor de Deus!!! Elizabeth enlouqueceu no segundo filme. Cheia de fraquezas, 'carente de amor', chorando pelos cantos, titubeando sobre a condenação da prima, que havia conspirado contra ela. Observo que disso tudo , não se leve nada em conta. Não há análise histórica aprofundada (e nem rasa) dos eventos narrados nos dois filmes.
But.... i´m sorry. Vou cultivar a imagem da virgem do primeiro filme!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Duda e Coca


Apresento à vcs a Duda e a Coca. São duas cachorrinhas muito valentes.
Domingo a tarde eu estava fazendo uma das minhas caminhadas malucas pelas estradas rurais com uma amiga. Eis que vemos essas duas menininhas aí. Ignoramos, a princípio. Afinal, estávamos proibidas de pegar novos filhinhos. Mas nao adiantou. Elas nos seguiram por mais ou menos 10 km, segundo a nossa estimativa. Tanta valentia valeu a elas um novo lar. O assunto nosso, durante a caminhada era: se as pessoas são capazes de jogar filhos do 6o andar, o que podemos esperar dos pobres animais abandonados nas ruas?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Olha esse ypê


Adoro Ypê. Não o sabão. A árvore mesmo. Amei esse ypê rebelde!

Uma frase bacana

Uma vez li uma frase que achei muito bacana. Era algo do tipo 'cada um que passa em nossas vidas nao vai só, leva um pouco da gente, deixa um pouco para nós'. Não está na íntegra, e nem mesmo sei ao certo a autoria (a internet, esse mar de informações, terra de ninguém, acusa duas autorias para essa frase - Antoine Saint Exupery e Charles Chaplin...rs). Bem, mas não é sobre a internet q quero escrever. Mas sobre a essência dessa idéia. A idéia de que deixamos nossas marcas na vida de alguém, e esses alguéns na nossa, me lembrou um fato que me marcou muito. Saio toda semana para fazer minha pesquisa de campo. Entro muda, saio calada. Tudo pela suposta 'neutralidade' da pesquisa. Mas um dia, eu entrei e sentei no fundo da sala, buscando não atrapalhar o andamento da aula. Uma menininha, não sei o nome, se levanta e me dá de presente um brinco. Nunca conversei diretamente com essa garotinha. Disse a ela que desse o presente à professora. Ela respondeu que já havia dado, que esse era o meu. Fiquei sabendo que essa garotinha perdeu a mãe, e que o pai está preso. Isso me comoveu bastante e me fez perguntar o que eu teria feito a essa menina. Um olhar de aprovação, um sorriso. Talvez tenha sido isso...