sábado, 30 de agosto de 2008

O medo norte americano

Muitas vezes brinco em sala que os norte americanos representam a nação do medo: sempre estão temendo alguma coisa, como os comunistas, os terroristas e outros istas por aí. Esse desenho é bem legal e mostra, em apenas 3 minutos, como os EUA se constituíram como a nação anti-terror. Clica!

Guerra fria

Achei legal esse vídeo do Jornal Nacional sobre o fim da Guerra Fria. Para aqueles que vão fazer o blog sobre esse tema, vai a dica!
Para acessar, clique aqui.

Consumo

Para quem costuma se esconder atrás de tantos badulaques e quase nunca pensa nas consequências do seu consumo, uma dica!

domingo, 24 de agosto de 2008

Não é mais um besteirol americano

Ontem eu vi ao filme Juno. Li muito sobre ele, mas não criei grandes expectativas em relação à história. Mas ao final do filme, percebi que foi um dos filmes mais sensíveis e criativos que já vi.
A história narra a vida de uma garota de 16 anos que engravida na primeira transa. Com toda a personalidade que é peculiar à Juno, personagem do filme interpretada por Ellen Page, ela decide ir adiante com a gravidez e entregar o filho para adoção. Nada mais trágico que isso não?
Mas o filme nos leva a caminhar junto à Juno, e até mesmo sentir o que ela está passando, de uma forma leve, divertida e sensível. Os atores,somente com o olhar, conseguiram passar ao telespectador toda a dor e desespero que aquela gravidez, fora de época, poderia causar em qualquer adolescente. Um exemplo é a cena em que Juno conta à Paulie que está grávida: o sentimento de desamparo de ambos ficou estampado no rosto, sem que nenhum dos dois personagens falassem nada. Um filme feito de pequenos detalhes.
Um outro aplauso para esse filme é que, diferente do que poderia sugerir a sua capa, não é mais um daqueles filmes babacas, que mostram adolescentes sarados com Q.I de barata, onde a líder de torcida é a mais gostosa e onde adolescentes estão sempre transando. Não! O filme foi fiel, na medida do possível, ao universo adolescente, com todas as suas incertezas e, principalmente, senso de humor implacável.
E uma ótima trilha sonora!!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Super gêmeos, ativar


A TV, como todos sabemos, passa uma visão muito deturpada da realidade. Óbvio é que, se for para ver a realidade, abro o portão de casa. Mas a TV faz com que acreditemos, ou sonhemos, com coisas que serão praticamente impossíveis de realizá-las. Um caso que me é emblemático é a amizade. Já notaram como a amizade é retratada?
Lembro de um desenho que passava na Xuxa (sim, eu gostava dela) que chamava-se 'A turma da pesada'. Nesse desenho havia uma turma de amigos super legais, super descolados, super ricos, super tudo. Eu queria amigos como aqueles. Não aconteceu. Meus amigos da escola não eram os mais 'populares'. Assim como eu também não era. Mais tarde, na adolescência, assisti aquela série Barrados no Baile. Daí eu pensava que teria um grupo de amigos como aquele. Três casais super amigos. E depois, a divertidíssima Friends. Sim, era divertida, mas também passava aquela imagem de 'amigos super legais - que vivem em pares - que vivem super juntos em NY - que quase nunca brigam - e que são, em sua maioria, super normais'.
Voltando à realidade, essa nos mostra ser outra coisa. Pois bem. Nossos amigos não são super legais, pelo menos não na maior parte do tempo. Nossos amigos são esquisitos: não sorriem o tempo todo, não falam o tempo todo, como gostaríamos que fossem (ou como acreditamos que devessem ser?). Nossos amigos são super amigos, e só. Meio parecido com aquele desenho (que não me lembro o nome), onde um irmão completava o outro, ao gritarem 'super gêmeos, ativar....'. E, a partir da forma que assumiam, se ajudavam e venciam o mal. Eu acho isso legal!