terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Síndrome da folha em branco

Sempre gostei de escrever. Quando eu era criança, fazia redações muito engraçadas e que encantavam as professoras (a mamãe também). Acho que as pessoas devem sempre saber se comunicar, e umas das formas mais belas é através da escrita. É algo que fica ali, para sempre. Tão belo que, quando um livro que amo acaba, me sinto só. A letra de uma música também. Os compositores soltam aquelas frases que marcam ou que acabamos nos identificando. Tem uma música da Adriana Calcanhoto que está no CD do meu carro que ouço sempre. Ela diz 'eu ando pelo mundo. E meus amigos, cadê? Minha alegria, meu cansaço'. Não sei o porquê, mas adoro esse trecho. Da mesma forma que quase choro (sim, é verdade), quando escuto a música Epitáfio, dos Titãs. Me dá aquela sensação do tipo 'poxa, preciso parar de esquentar a cabeça, de refletir tanto sobre o mundo e ser um passarinho da Mata Atlântica', como diria minha amada amiga Maria. Também adoro escrever coisas sérias, mas ultimamente estou sem inspiração e tempo para isso, como no caso da minha tese. Bom, deu pra perceber que estou sem a mínima inspiração para escrever. Falei muito, e nada ao mesmo tempo.